ver, comover, como ver?

O processo de urbanização do Brasil é constituído de variáveis vindas de uma lógica que moderniza e impulsiona o crescimento das cidades brasileiras. É nesse processo que o bairro das Malvinas nasce e ao longo do seu desenvolvimento sofre várias reformulações.
O Bairro das Malvinas, em Campina Grande, é uma porção significativa do tecido urbano da cidade, um dos bairros mais populosos e foco do trabalho em desenvolvimento.
O objetivo aqui é apresentar um panorama urbano do bairro mediante levantamento, analise fotográfica e mapoteca. Visitas foram feita e fotos foram tiradas no intuito de entendermos a dinâmica do bairro e de sua população.
A ocupação deu-se nos anos de 1980 quando a Companhia Estadual de Habitação Popular (CEHAP) ainda não havia finalizado as unidades residências e a infraestrutura era ineficiente para habitação, a população se apropriou das casas por julgarem-nas abandonadas pelo governo. Depois de tentativas, sem sucesso, de desapropriar os invasores, o cadastramento dos moradores foi feito através da CEHAP e os serviços de saneamento foram agregados. Ao longo do tempo, com os investimentos em infraestrutura realizados pelo Estado e Município,  o perfil socioespacial vai se alterando e famílias de maior poder aquisitivo vão passando a fazer parte da vizinhança.
O bairro é quase que inteiramente residencial, com algumas áreas comercias e institucionais distribuídas, tornando-o bastante cômodo para seus moradores, sendo necessário um deslocamento maior apenas para realizar serviços bancários ou no caso dos habitantes trabalharem em outras áreas da cidade.